quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Cσntσs nαrrαdσs pelσ dα ventσ....



Oradores dos Sonhos – Hikari Luna ( Luz/Brilho ) / ( Protetora )

“Lembro-me de meus sonhos com uma majestosa floresta; suas folhas verdes cor de esmeralda, um labirinto enorme cercado de animais que encantavam meus olhos; entre a copa dos cedros uma luz de cor branca azulada ofuscava minha vista, logo à frente, andando sobre a terra fofa e molhada que trazia uma sensação confortante aos meus pés, enxergava uma gigantesca árvore, a qual emanava um sentimento pacifico... Com uma voz impossível de se distinguir, pois lembrava a natureza, uma síntese entre o oculto da mata e a beleza dos sons ao dia; ela se pronunciava como “Gaia”; A mãe da natureza!
... “Sempre atraente e carismática, narrava-me grandes contos e lendas ao qual dizia ter ocorrido em vidas passadas com grandes personagens.”
... “Ao final de tudo, sentia a brisa do vento tocar sobre minha testa como um beijo doce de uma mãe sobre seu filho, e assim minhas noites de sono ao invés de pesadelos amedrontadores e terríveis, se tornavam belos sonhos como contos de fada em um belo castelo verde e inspirador.”

Hikari, garota prodígio formada em Medicina Veterinária, especializada na área de gestão ambiental e ciências biológicas, nasceu no sul do Japão, em Yokohama. Conhecida por seu jeito carismático e caridoso de ser, desde pequena foi preocupada com as condições físicas do ambiente e dos animais que convivem nele; sua infância foi ligada aos estudos e a prisão rotineira na mansão em que vivia, não sabia de nada sobre sua mãe, nunca chegou ao menos a ver uma foto de sua progenitora. Seu lugar favorito era seu quintal, neste era encontrado um belo jardim com um gramado verde limão, onde os pássaros tomavam banho numa bela fonte de cerâmica com cores acinzentadas, seu pai tinha espanto com a dádiva que possuía, um tipo de empatia ao qual os animais tinham por ela.
Quando Hikari completava 7 anos de idade, seu pai decidiu optar por tentar um novo relacionamento, casou-se então com uma mulher de beleza descomunal, mas que possuía uma personalidade nada atrativa aos olhos da criança. Nos primeiros meses demonstrava ser simpática, após isto, a máscara que se escondia sobre sua face logo foi caindo, sem que o pai de Hikari percebesse...
O que começou com simples xingamentos, acabou terminando em maus tratos e surras, sua madrasta lhe forçava a viver num mundo mais isolado do que vivia, seu pai um tanto sempre ocupado, calado nunca procurava saber a verdade nas histórias narradas.
“Um olho roxo simplesmente havia de ter sido um baque na pia do banheiro...”
A sua única salvação e amigos eram os animais que se encontravam em seu jardim, a sua madrasta logo com um tempo decidiu trazer um novo membro a família, seu filho que estava em Londres e que de mesma personalidade genética havia de herdar. Alguns anos mais velhos que a garota (Hikari), não passava de um moleque sujo e de pensamentos maldosos, coisas que havia aprendido a fora com influências alheias, vendo o que a mãe fazia, também com o tempo foi seguindo os passos de sua progenitora; E Hikari, no final sempre sofrendo as consequências... Para todas as lágrimas sofridas com os maus tratos, um sorriso ao deitar na grama de seu quintal, e começar a brincar com seus amigos. Havia pouco tempo que ela tinha ganhando um presente da rua, um cachorro que ela mesma lhe colocou o nome de “Marley”, com o jeito desengonçado que andava, logo foi apelidado de “Bambo”, sempre passava por um buraco na cerca do seu quintal as 15 hs do dia, pedindo um pouco de comida e como retribuição entregava a ela todo o seu carinho e amor.
Só que Hikari não esperava olhares de cobiça que viriam da janela em um pleno dia de sol de seu suposto irmão cruel. Ao ver aquela cena, o garoto corrupto logo procurou achar alguma maneira de tornar aquela cena próspera em um panorama triste e deprimente; na sua cabeça isso não passava de uma travessura, mas algo que passava dos limites do bom senso.
Ao abrolhar do dia, após um dia de pesadelo e dores de cabeça, sem ter a oportunidade de encontrar o caminho que levava aquele suntuoso bosque, algum pressentimento malfazejo a deixava aflita, sua imaginação estava em contrariedade, logo ao entardecer da manhã, foi em busca de seu consolo diário, ao começar a brincar com seu animal de estimação, não percebe uma enorme sombra que se aproxima sobre seus ombros; ligeiramente, uma mão segura seu ombro com uma força agressiva, era a sua madrasta, que furiosa a levava a força em direção a sala e após trancar as portas, deu inicio ao que poderíamos chamar de “sessão pancadaria”; sentindo a quentura das mãos daquela que a maltratava, por um momento pode perceber ao topo da escada o semblante cáustico do possível “dedo-duro”, percebendo esta expressão mesmo com as lágrimas em seus olhos que formavam imagens retorcidas sobre sua vista em torno da atmosfera.
Após o episódio dramático, foi trancada em seu quarto, até que seu pai chegasse do longo que cansado dia de trabalho; De sua janela que por destino havia de ficar em frente ao quintal, assim podendo em vista, ter a sua paisagem completa, percebeu que o cachorro estava preso, e que o moleque começava a judiar de sua vivência, posteriormente à madrasta chega à cena, e pegando o cachorro pelo gargalo o joga pelo muro em direção a rua. Um sentimento de horror e angústia consumiu o espírito de Hikari, que com lágrimas nos olhos repentinamente sua cabeça principiava a ter confusões, o seu quarto começava a mudar de um amarelado anêmico para um laranja forte e intenso, os móveis começavam a adquirir tons esverdeados, e flores começaram a brochar das paredes, ao ajoelhar-se no chão atordoada pelo o que via, sentiu que o piso de cerâmica branco, logo se tornou blocos de madeiras que lembravam uma mesa de xadrez, o cheiro do local era doce; em súmula, viu o seu quarto com drásticas alterações, mas poderia chamar aquilo de o “mais belo que já viu em sua vida”; de súbito, começou a lhe faltar ar, a nostalgia voltou a sua mente, a vista novamente começou a se contorcer, e antes de desmaiar, sentiu braços segurando o seu corpo, a ultima imagem que conseguiu captar foi a de uma mulher de cabelo verde, ao qual possuía gravetos e flores sobre seu corpo como se fosse jóias, lembrava uma figura dramática e fictícia só possível ver em contos de fada.

Anos se passaram, Hikari foi tornando-se donzela, um resplendor de sua adolescência que ainda era incompleta; o fato de ela estar num mundo tão complexo? A suposta alucinação que ela teve em sua infância atormentava seus pensamentos, para todos era algo normal de se acontecer com uma criança, mas para ela parecia mais real do que se fantasiava. Os sonhos com a mãe terra tornavam-se raros, só se lembrava de pequenas partes, e a atmosfera do local tornava-se embaçada, era tão bom ouvir os contos que aquela sábia árvore lhe contava, sentir o vento tocar sua pele suavemente, trazendo a seu coração o sentimento de carinho e amor; ela pensava se aquilo seria uma conseqüência da falta de amor materno que teve, mas em seguida sentia a sensação de optar por viver uma vida de sonhos, do que ter de habitar em um realismo onde as pessoas vivem de ganância, e não se preocupam com o primórdio da vida.
Marley nunca mais apareceu em seu jardim, sentia saudades do seu jeito atrapalhado e da alegria que trazia a sua tarde nublada, às vezes lembranças do momento em que sua madrasta agressivamente jogava o cachorro a rua lhe trazia uma dor no peito, um sentimento de tristeza.
Todos os dias em que ia a escola, pensava como o mundo era tão inativo, às vezes parava para tomar um sorvete no Shopping, e começa a ver como as pessoas andavam em seu cotidiano; seguindo sempre o mesmo rumo, todos os dias; e a existência social?; Qual a nossa missão? ; O verdadeiro sentido de nossa existência? ... Pensamentos que rondavam a cabeça de Hikari.
Na escola, não tinha muitos amigos, até conhecer “Christopher”, um garoto um tanto grande para sua idade, ao qual não tinha em seu sangue a descendência japonesa, vivia enchendo seu cabelo de trancinhas como as de um viking em filmes que relatam os tempos medievais. Carismático e brincalhão, conquistava com facilidade amizades e animava a sala em intervalos entre aulas com histórias que o próprio falava serem ditas por seus antepassados.
Mesmo afastada do grupo, Hikari sentava-se em um banco próximo ao arredondado e ouvia as histórias que lembravam cenas de seus sonhos, não o enredo, mas a atmosfera pacifica e confortante que trazia o local, era triste não sonhar com aquela floresta constantemente como era antes.
Um dia após a aula, enquanto seguia direção rumo a sua casa, Hikari sentiu aquela grande mão tocar-lhe o ombro, ao olhar lentamente para trás, com uma face que demonstrava alarme, se deu em frente com o garoto contador de histórias. Ela nunca havia falado com ele, instantaneamente ficou vermelha e sua língua travou ao cumprimentá-lo e falar “Oi”; ele no mesmo momento passou a mão sobre seu cabelo e lhe fez um cafuné, falando:
- “Vim aqui em sua busca, a mãe terra me mandou a sua procura, disse que eu te encontraria e faríamos um trio junto com a garotinha de olhos castanhos”.
HIkari ficou espantada, mas junto com o medo, vinha a sensação de confiança que aquele garoto lhe trazia, ele a convidou para tomar um sorvete no shopping, onde ela ia todos os dias, ainda complexada ela decidiu ir, e assim Christopher começou a contar a história de sua vida; Hikari ouvindo atentamente a narração do garoto, sentia uma ligações ao qual não sabia definir, mas achava que tinha um grande destino.
No mesmo dia no crepúsculo da tarde, Hikari começou a ler seus livros sobre animais e as maravilhas encontradas no planeta, livros que continham esses temas eram de sua preferência, mesmo garota, tinha planos concretos para seu futuro, queria ser Veterinária, cuidar de animais e expandir seu conhecimentos sobre a natureza em que habitava; “tantas espécies de animais não encontradas, tantas plantas que podem curar doenças sérias, o mundo é algo infinito”...

Um leve sono, e posteriormente sua vista ficou escura...

Hikari sente um cheiro familiar, era a floresta que lhe trazia paz na sua infância, ainda de olhos fechados sentia o aroma doce e delicado da natureza, mas entre esse cheiro existia um odor ruim, algo podre que lembrava fumaça e junto com ela uma sensação de morte... Ao abrir os olhos, a bela floresta que encantava seus olhos havia se tornado um enorme pedaço de terra com árvores destruídas e animais mortos, o céu estava negro, não havia sol, um frio assombroso tocava sua pele, presságios começaram a invadir sua mente, junto com uma dor de cabeça terrível e traumatizante...
Via homens crescendo sem parar, uma pequena vila tornando-se uma população gigantesca, e como conseqüência do crescimento, o sofrimento da natureza por carregar este fardo, humanos rasgando o solo e destruindo árvores para expandir seu conhecimento e territórios; Na segunda visão, sua dor de cabeça tornava-se mais agonizante, via os humanos voltassem um contra os outros em busca de maior expansão de terras, e novamente o planeta sentia o “peso do parto”; Após se ajoelhar na terra árida e aturada, Hikari teve também de sentir a terceira visão; o planeta estava morrendo, um anjo de asas negras, cheias de insetos pousou sobre a terra, e junto com ele trouxe a peste, trazendo doenças incuráveis, o pouco que havia sobrado da natureza se tornava migalhas, animais mortos e a terra tornando-se seca e imprópria de se recuperar; Um grito de desespero saiu de Hikari, as lágrimas nos olhos já não podiam ser mais contidas, o seu coração doía, suas pernas não se movimentavam. Até que ouviu ao longe alguém chamando seu nome, era a voz da senhora voz que lhe contava histórias, mas ao invés de uma gigantesca árvore, via uma mulher bela, de cabelos verdes e longos, estava ferida e sangrava de uma forma precoce, Hikari forçou o quanto podia seus membros e começou a ir em direção a mulher que lhe chamava; um breve presságio da quarta visão veio a seus pensamentos, colunas de fumaça se estenderam da terra em direção ao céu, a única coisa que era possível se admirar na terra acabava de sumir, o céu... Hikari começava a cuspir sangue, seu coração doia como se aderissem espinhos ao seu peito, foi à maior dor que sentiu em sua vida, ao ponto de não conseguir gritar, naquele momento havia desistido de seguir a voz, até que a mesma forçando lhe chamou novamente mentalmente; não pela resistência, mas sim pela força de vontade Hikari prosseguiu rastejando até chegar ao corpo, ao chegar, viu que aparentava ser uma bela mulher, mesmo não conseguindo ver sua face, por causa de um brilho esverdeado que possuía o corpo, a mesma tocou o seu rosto, e lhe falou que este era o futuro do mundo, e que não estava conseguindo agüentar o peso de tudo o que acontecia, posteriormente lágrimas saíram de Hikari, que falou a divindade que compartilharia da dor, e que não deixaria morrer, a bela mulher tocou no coração dolorido da garota (Hikari), um sentimento de amor maternal fez ao pulsar dos batimentos, e a dor havia se tornado uma sensação boa, e o brilho da mulher se intensificava até Hikari sentir o significado da expressão...”duas almas em um corpo”.
Ao acordar, suada e bastante assustada, percebeu a porta semi-aberta, uma presença ao qual parecia ser seu pai, mas que logo desapareceu, correndo até o acesso, olhou e não viu nada em todo o corredor, foi ao quarto do seu pai, e percebeu que o próprio estava dormindo. Voltando ao quarto, percebeu que havia uma coruja na janela, lhe encarando como se estivesse hipnotizada, curiosa foi se aproximando, até que o animal voou em direção ao nada.
O tempo tornou-se a expansão das informações para Hikari, após acordar naquele dia sentiu que havia algo diferente nela, uma nova porta para um caminho de conhecimentos ao qual ela não viveria só na prática, ver espíritos no começo foi um parte da sua vida espantosa, mas era algo inevitável, os mesmos tinham uma atração por ela e sempre lhe pediam ajuda, como dar uma informação para alguém que ama, chegando até a situações de despedidas que eram bem deprimentes. Um dia em sua casa, procurando na biblioteca algo que pudesse levar ao segredo do porque suas dádivas, achou em um livro que falava de ervas medicinais um pedaço de pergaminho, que falava algo que lembrava partidos e histórias sobre eles, e grafado havia um que tinha os seguintes detalhes:

“Hou-chi:O kamuii madeira são amantes da paz, tranquilidade e (é claro) a natureza. Eles têm um talento natural para aliviar a dor dos outros. Hou-chi estão pouco à vontade em cidades e zonas industriais, e geralmente se esforçar para evitar tais lugares. A cor da pele de um hou-chi em escalas wani forma de verde esmeralda para um marrom rico, e os olhos tem uma luz verde para eles. Eles são muito duros para ferir com armas de madeira, enquanto em sua forma Wani.”

Ela sentiu algo familiar ao ler aquilo, guardou para si o pergaminho e decidiu pegar informações com algum sábio espírito que pudesse resolver seus problemas, os cordatos não souberam apoiar dados concretos, mas conheciam as histórias. Sua curiosidade e insistência tornaram-se beneficiais e assim Hikari acabou conhecendo um espírito de um Hou-Chi, ao qual era bastante pacífico e tranqüilo, a alma sentiu nela algo próximo a raça, e lhe deu informações intermediárias sobre a progênie; mas também lhe falou que ela havia de ter algo além de sua raça, Hikari ainda era humana, só que com algo especial, algo que ele não sabia explicar; com o tempo eles a ensinou dons possuídos pela raça, onde só membros do sangue conseguem fazer, assim ela aprendeu a ler o futuro das pessoas, e com a expansão de seus conhecimentos, trazer sorte ou azar, e um que só a linhagem conseguiria, a “metamorfose”, perguntou qual animal ela teria aptidão, e lembrou da coruja em sua janela.

Após o fato anos se passaram, e Hikari formou-se no ensino médio indo direto a faculdade de medicina veterinária em Yokohama, tornou-se uma bela mulher de carisma diferencial, suas metas foram vencidas, o que lhe faltava era a espera de Christopher, seu amigo da juventude, ao qual havia lhe prometido voltar e trazer consigo a pessoa que preencheria o quebra cabeça de sua missão. Não demorou muito, e em um dia iluminado apareceu com uma garotinha de aproximadamente 15 anos que se chamava “Clara”, seu semblante mostrava o quanto era calma e extrovertida, mas em momentos sérios, se pronunciava como uma adulta de belas palavras.
Um dia, Hikari teve um sonho, os mesmos cenários de sua infância, a bela floresta que lhe trazia conforto e paz, e ao chegar na “grande árvore”, ela lhe passou um visão; em vista um belo lugar, adentro de uma floresta, mas adiante ao passar de uma ponte, uma linda casa feita a detalhes indefinidos, árvores e animais saudáveis, um local onde a paz regia. Ao acordar, uma sensação de mudança lhe veio a mente, logo foi em busca de Christopher e Clara, falar para eles que os três iriam se mudar, que a grande mãe havia lhe mandado um presente, onde todos poderiam viver felizes. No tempo, Christopher pesquisa sobre uma aparição que era atemporal, ao qual marcava as vitimas, e por motivos incomuns elas morriam, um grande holocausto havia acontecido na cidade a algum tempo, e sua matilha estava lá a pesquisa, do mesmo modo que o garou também conhecia membros de sua raça que residiam por lá. Era o momento perfeito, rumo a Seattle...
Ao chegarem à cidade, Hikari seguiu seu espírito, e o caminho lhe trouxe a seus sonhos, o local realmente era real, o que se veria somente em imaginação tornou-se concreto, e a floresta lhe concedeu mais um presente por sua vinda, “Niara”, um espírito protetor da floresta ao qual tem uma grande ligação com Hikari, principalmente que ao lembrar da alucinação de quando era criança, quem esteve ali para ajudá-la a colocar na cama foi a familiar, tentando ir a sua busca por muitos anos, ao primeiro encontro, e em seguida o abraço, sentiram os espíritos se tornarem um.
Logo, optaram por morar no local, próximo as redondezas, o trio continuou suas pesquisas, Hikari procurava sempre algo a mais, a busca por pessoas iguais a ela, e seus amigos nunca deixaram de ampará-la.

A curiosidade tem seu preço, e foi assim que Clara aprendeu esta pronuncia; em um dia de nevasca, ela estava à procura de uma vitima do suposto acontecimento num festival onde várias pessoas morreram, assim, foi investigar um garoto que só falava o “n° 32”, os olhos do jovem estavam queimados, parecia estar sofrendo uma dor agonizante, os dois estavam sozinhos no quarto quando de repente o garoto começa a sentir faltar de ar, Clara ao tentar ajudá-lo sente uma presença próxima a janela, e ao olhar, uma intensa luz a deixa quase cega, antes da luz sumir, escuta um voz em seu ouvido falando o n°48; dias depois, uma doença infectou a garota que não havia comentando nada sobre o fato. Hikari e Christopher desesperados, ficaram dias sem saber o significado da palavra dormir, em busca de alguma cura para o que havia feito aquilo com Clara. Só se ouvia ela falar o n°48, até a morte vir buscá-la. Foi difícil para Hikari ver sua irmã morrer em seus braços, Christopher que nunca tinha chorado na vida, soltou lágrimas do seu olho esquerdo e em seguida soltou um uivo que tristeza para lua. Clara foi enterrada próxima a casa, sobre pedras brancas e uma cruz dourada onde é possível ver o seu brilhar em noites de lua cheia.

Próxima postagem; "Vidas Passadas"...